sexta-feira, 26 de abril de 2013

Chimarrão na Itália

Verona - Casa de Giuletta

Não é segredo para ninguém que a gente não viaja sem o nosso companheiro chimarrão. Já escrevi vários posts sobre ele. E muita gente me pergunta se não tem problema. E eu respondo: não, não tem problema. Pode levar tranquilo. Já levamos o mate para Argentina, Chile, Peru, Uruguai, França, Portugal e agora Itália. Até hoje, sem qualquer problemas.

Veneza

Mas alguns cuidados são importantes de se ter. O primeiro deles é sempre despachar todo o equipamento de mate na mala. Com as novas regras atuais não vale a pena correr o risco de levar na bagagem de mão e depois não poder embarcar, embora a bomba não seja pontiaguda. Em voos domésticos no Brasil não tem problemas. Você embarca normalmente com seu equipamento de mate na mão e ainda pode pedir água quente para o pessoal de bordo.

Veneza
O segundo cuidado: nunca falar em 'erva' e 'bomba', ainda mais depois do fatídico 11 de setembro... Se falar em erva as autoridades que desconhecem podem pensar que se trata de tóxico, como por exemplo maconha, e apreenderem. E a explicação talvez tenha que ser dada à polícia. E para bomba utilizo a palavra straw (canudo em inglês). Ainda quanto à erva, levo pacote fechado e nunca trago o que sobra para casa.


Vaticano


Então, sempre uso a explicação de que se trata de um típico chá verde do sul do Brasil (em francês: C'est un té chaud pour boir ou em inglês: It's a typical green tea from South of Brazil). 


Toscana

Na França, no Palácio de Versalhes, quando pus a mateira no detector de metais, a segurança me perguntou o que era e eu a respondi. Fiquei surpresa quando ela me perguntou se se tratava de mate, tendo eu confirmado. 

Esta é outra expressão de que eu gosto: mate. É mais fácil dos gringos assimilarem a palavra. E ainda digo que é igual ao da Argentina (embora a gente saiba que um não tem nada a ver com o outro!).

Sem contar o monte de explicação que se tem que dar na rua... Em Verona, alguns veronenses provaram e disseram que era igual a chá verde. Em San Gimignano, tivemos que explicar o que era a 'cuia'... Sabe o que dissemos? Que se tratava de um fruto do porongueiro. A gente se saiu bem dessa, né? Em Veneza, como já contei em outro post, me perguntaram se era ilegal, se era tóxico, se viciava... Resposta: todas as alternativas erradas!


San Gimignano

Só que desta vez tivemos um acidente. Em Florença, o Jaime quebrou a térmica. A gente até tentou encontrar outra para comprar, mas que nada. Como resolver? Pedimos uma jarra de inox na cafeteria do hotel e ali aquecíamos a água, com o aquecedor elétrico (popular 'rabo quente') que sempre carregamos junto. Mas o mate ficou confinado ao hotel...


Milão

Em Milão, bateu o desespero. Como tomar mate? Gaúcho não se aperta. Pegamos uma garrafa de água e aquecemos a água. E mateamos normalmente. Gambiarra? Total. Mas não ficamos sem mate.


Fizemos uma roda de mate no hotel em Roma com outros amigos gaúchos que lá encontramos. Aquecemos água até no trem, entre Veneza e Roma. Lembro que em um dos trechos de trem passaram alguns policiais dentro do vagão e eles ficaram olhando. Mas não perguntaram o que era. E se perguntassem iriam ganhar a mesma explicação que sempre dou. E ainda iria oferecer a eles para provarem. Devem estar se perguntando até hoje do que se tratava...

Meu equipamento de mate já está listo para a próxima aventura. E o seu?

Até mais!




Estações de trem da Itália


Quando pensei na viagem, a ideia inicial era alugar um carro em Malpensa (Milão) e lá devolvê-lo 16 dias depois. Queríamos um pouco de liberdade. Mas também tínhamos que pensar nos custos. A gente se propôs a viajar pela Itália o mais barato possível. 

Ocorre que, quando começamos a ver os orçamentos de aluguel, verificamos que o aluguel ia encarecer bastante, embora fôssemos 4 pessoas (além do aluguel, tinha o combustível e os estacionamentos). A minha amiga, que já conhecia um pouco da Itália, sugeriu que andássemos de trem, pois sairia mais em conta. E pesquisando no saite da Trenitália, verificamos que ela tinha razão. Eu não tinha essa noção de que o trem é um excelente meio de transporte, pois aqui no Brasil isso é passado. Resolvemos, então, que alugaríamos o carro por dois dias, apenas para fazermos a Toscana.

E assim foi. Tudo de trem. Tudo simples. Tudo fácil. E bem mais barato do que de carro.

Outra coisa que me surpreendeu foram as estações. As maiores (Milão, Roma, Florença) integram um shopping, com todas as opções de lojas e de alimentação. Geralmente são três andares: o subsolo e o acesso ao metrô, o do nível da rua, com acesso a ônibus e táxis, e um terceiro andar, com acesso aos binários dos trens.

Nosso ponto de referência, para a hospedagem, então, passou a ser as estações de trem por chegaríamos e sairíamos, pois teríamos que carregar nossa própria bagagem. Assim, à exceção de Verona, todos os outros hoteis eram próximos, se não na frente, nas estações. Como o hotel de Milão, de cuja janela víamos aquela bela construção lá da foto do início do post.

Uma experiência e tanto em terras italianas. 



Lucca


Eu havia lido que Lucca é considerada umas das mais belas cidades italianas. E agora entendo o porquê desse título. Realmente Lucca encanta a qualquer um. É uma cidade totalmente murada como são todas as cidades medievais. Só que o topo do muro foi transformado em um parque, onde você pode caminhar, pedalar, andar de skate, etc., e ainda observando a cidade do alto!


Nesse dia, saímos cedo de Florença rumo a Pisa. Visitamos a Torre de Pisa e retornamos à estação de trem, onde compramos os tickets e embarcamos para Lucca. Chegamos em Lucca por volta de 14h e tudo estava parado. Havia um ar de sossego, calma, de paz... era a hora da siesta dos italianos. Em compensação, quando as pessoas começaram a circular, as lojas começaram a abrir, a vida retomou às ruas de Lucca. Caminhar sem rumo por suas vielas, olhar as vitrinas, parar num café... não tem preço.

 

Lucca é a cidade onde nasceu o compositor de ópera Giácomo Puccini. Suas óperas mais conhecidas, e executadas na atualidade, são La bohème, Tosca, Madama Butterfly e Turandot. Em Lucca se pode visitar a casa em que ele nasceu e a igreja em que começou a estudar música.


O centro histórico de Lucca preserva a plano de ruas romano e a Piazza San Michele ocupa o local de um antigo fórum. Vestígios de um anfiteatro ainda podem ser vistos na Piazza dell'Anfiteatro. Em 218 a.C. já  pertencia à República Romana.


Arena Romana do século I a.C.
Do google, peguei essa imagem de Lucca:


Logo que você sai da Estação, você pode alugar uma bicicleta para passear. Lucca é plana, então é tranquilo para pedalar.

Eu amei. E você, ficou com vontade de conhecer? Escreve aí.

À tout l'heure!


quarta-feira, 24 de abril de 2013

Milão




Ficamos nem 24h em Milão. Nosso voo para o Brasil partia de Malpensa. Então, para evitarmos problemas, fomos no dia anterior ao voo para Milão. Chegamos lá, largamos as malas no hotel (na frente da Estação Central), pegamos o metrô e fomos, ao menos, ver o Duomo e a Galeria Vitório Emanuele.




Esta galeria é considerado o primeiro shopping do mundo. É simplesmente lindo! E caro! Aqui fica o restaurante que 'inventou' o bife a milanesa. Não, a gente não jantou ali. Até pensamos, mas resolvemos voltar ao hotel. Antes, porém, fomos às compras. Como a Itália inteira estava em 'saldi', Milão acabou com meus euros...



Até mais!



Galeria Uffizi - Florença



O nascimento de Vênus


Outra importante galeria de arte de Florença, e do mundo, é a Galeria Uffizi. O prédio foi construído em forma de U para abrigar os escritórios, que estavam espalhados por Florença. Cosmos I de Médici queria, desta forma, controlar todos os escritórios.




A Galleria degli Uffizi é dividida em cerca de cinquenta salas ou ambientes, nomeadas geralmente pelo artista mais importante exposto. Há salas dedicadas aos maiores artistas do Renascimento, tais como Leonardo da Vinci e Rafael Sanzio. Também, há salas com arte clássica da Roma antiga, obras de Michelangelo, Tiziano, Durer e Rubens, além de uma grande coleção de quadros de Botticelli.

E por falar em Botticelli, talvez a sua obra mais importante, ou pelo menos um das mais, é O Nascimento de Vênus, pintada em 1485, talvez.A técnica utilizada é têmpera sobre tela e mede 172,5 cm de altura por 278,5 cm de largura. É linda e enorme. Nem se compara com a Monalisa, que a fama é grande, mas o quadro é bem pequeno...

Mais informações você consegue aqui.

Até a próxima!






Museus da Academia - Florença





Com certeza a visita se justifica para ver David, de Michelângelo. Além desta, há outras peças inacabadas desse magnífico escultor. Como, de um bloco de mármore, ele extrai uma figura humana tão perfeita??? Estamos tratando de um gênio, sem sobra de dúvidas.

O objetivo da criação desta escola de arte, além de preservar peças desde o gótico até o final do século XIX, era incentivar e inspirar os alunos que ali estudavam.

David só chegou em 1873, trasladado da Piazza della Signoria, seu lugar original. Atualmente, nessa praça, há uma réplica. Retrata o herói bíblico com realismo anatômico impressionante, no momento em que se prepara para enfrentar Golias, sendo considerada uma das mais importantes obras do Renascimento e do próprio autor. 

Trata-se de uma estátua em mármore de Carrara, que mede 5,17 m. Devido à genialidade que sempre foi atribuída à obra, ela foi escolhida como símbolo máximo da República de Florença.

Entretanto há um detalhe, que demonstra tamanha perfeição, que chama a atenção na primeira olhada. Você é capaz de descobrir qual é?




Mais informações aqui.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Bistecca alla fiorentina - o prato típico da Toscana







A Bistecca alla Fiorentina é um prato de carne típico da cozinha italiana muito tradicional na região da Toscana. Consiste em um corte do filé bovino, geralmente de um animal da raça Chianina da faixa de 10 a 15 meses de idade. Essa parte é bem espessa e contém osso. O nome desse filé provém da antiga tradição florentina de celebrar a festa de São Lourenço. A comemoração era patrocinada pela Família Médici no dia 10 de agosto de cada ano, quando a cidade ficava toda iluminada e carne bovina era servida em grande quantidade a toda a população. Viajantes ingleses que apreciavam a carne nessa festa, a pediam como “beaf-steak”, daí o nome italianizado para bistecca.


Modo de preparo:


A Bistecca alla Fiorentina é assada na grelha com brasas de carvão, que vão secando a carne durante a cocção. Cada lado do ‘’filé’’, em peças de 1 a 1,5 kg de 5 a 6 cm de espessura, é exposta às brasas durante 3 a 5 minutos. O cozimento final é feito com a carne na vertical, apoiada sobre o osso em T, por 5 a 7 minutos. É costume salpicar com um pouco de óleo de oliva (para proporcionar aroma), pimenta moída e ervas. Deve ser acompanhado com vinho chianti é servido com rodelas de limão e favas toscanas.

Nós a degustamos na Osteria Dall'Oste, em Florença. E aprovamos.





* as informações são da Wikipedia.








Gustapizza - Florença






 Considerada umas das cinco pizzarias imperdíveis de Florença pelo guia Lonely Planet, eu superrecomendo!

Gostamos tanto que fomos duas vezes. E, diferentemente das pizzarias aqui do RS, são apenas 7 sabores, a preços honestos. E é meio self service. Você pede no caixa, ganha um ticket, busca a pizza quando chamarem o seu número, pega a bebida na geladeira.


Caprese




Fica na Via Maggio, 46R, 50100 Florença, Itália. É bem fácil de achar. Veja mais aqui.




Duomo de Florença





A Basílica Santa Maria Dei Fiori é mais conhecida como o Duomo de Florença. Famosíssima por sua cúpula, construída por Brunelleschi, demonstra a riqueza e o poder da capital da Toscana nos séculos XVIII e XIX. Além disso, é um marco da arquitetura mundial, pois se trata de uma obra gótica e da primeira renascença italiana.

O revestimento externo com mármores brancos de Carrara, verdes de Prato, e vermelhos de Siena, de acordo com o projeto original de Arnolfo.



Os afrescos do interior da cúpula representam o juízo final e são de autoria de Giorgio Vasari e de Federico Zuccari.



É possível se subir na cúpula, mediante o pagamento de um ingresso (a visita ao interior da basílica é gratuita, a menos que se contrate uma visita guiada). São praticamente 500 degraus para se chegar até o topo. Confesso que não subi porque o tempo não estava muito bom, o que prejudicava a visibilidade. Ficou para outro dia. Ficou para a próxima ida a Florença.



Saludos!



Florença: um museu a céu aberto


Florença respira arte em todos os cantos. Florença encanta até o viajante mais desavisado. Florença apaixona quem caminha pelas suas ruas. Florença emociona com a história de Dante. Enfim, Florença é Florença. A capital da Toscana. E do Renascimento. E da arte. E...





Caminhar por suas ruas e vielas nos remete a um tempo em que a arte imperava. Naquele tempo não havia fotografia, mas a pintura e escultura. E a perfeição era o objetivo.




Ficamos cinco noites em Florença. No primeiro dia, como chegamos à tarde, saímos para um passeio de reconhecimento da região (ficamos em um hotel exatamente na frente da Estação Santa Maria Novella). Passamos pelo Duomo, pela Praça da República e jantamos no Café Gilli, um dos mais antigos e tradicionais da cidade.

Nos dois dias que se seguiram, caminhamos muito. No primeiro deles, andamos a esmo, passando por diversos pontos turísticos. Atravessamos a Ponte Vecchio e almoçamos no Gustapizza. Na volta, com o tempo chuvoso, visitamos a Galeria Uffizzi. No outro, pela manhã, visitamos o Davi na Academia e, depois, os meninos foram assistir a um jogo de futebol (Fiorentina x Parma). Eu a minha amiga saímos a caminhar de novo, mas desta vez tínhamos um destino: a Piazzale Michelangelo.




Antes, porém, visitamos o Museu Casa de Dante, que retrata a vida do escritor Dante Alighieri e sua Divina Comédia, um importante livro italiano, escrito no idioma moderno e não mais no arcaico. Perto dali, visitei a igreja onde está enterrada Beatriz Portinari, por quem ele era apaixonado.

Depois, seguimos até a Piazzalle, de onde o guia da Lonely Planet nos prometia uma visão esplendorosa da cidade. E não é que ele estava certo?

Para se chegar lá, além de uma subida íngreme, são muitos os degraus a serem vencidos. Mas valeu o sacrifício. Florença é ainda mais linda vista lá de cima, onde tem uma das 2 réplicas de Davi (a outra está na frente do Pallazzo della Signoria).


Enquanto os meninos foram para o jogo, este foi o trajeto que percorremos no domingo (aproximadamente 8km só de rua):


Apesar do cansaço, valeu cada passo!

Até mais.



domingo, 21 de abril de 2013

Florença: Ponte Vecchio


A Ponte Vecchio foi construída sobre o Rio Arno ainda na Roma Antiga. Originalmente, era de madeira. Foi destruída pela enchente de 1333 e reconstruída em 1345, com um projeto assinado por Taddeo Gaddi. Desde sempre alberga lojas e mercadores, que mostravam as mercadorias sobre bancas, sempre com a autorização do Bargello, a autoridade municipal de então. Esta situação é bem demonstrada no livro Eu, Monalisa, conforme este post aqui.

Diz-se que a palavra bancarrota teve ali origem. Quando um mercador não conseguia pagar as dívidas, a mesa (banco) era quebrada (rotto) pelos soldados. Essa prática era chamada bancorotto, conforme a Wikipedia.
Sobre a ponte, ourivesarias e joalherias mostram o que há de melhor nessa arte. Eu pedi de presente essa pulseira de gatinhos aí da foto, mas não ganhei... E olha que era bem baratinha... Custa apenas 21.000 €... Eu mereço, não mereço, caro leitor? O que você acha? Deixe seu comentário. Sim, a de trás é de cachorros da raça Dachshund... Mas o preço é o mesmo...  :P


Resultado: voltei para casa sem essa lindeza aí de cima...

Muitos casais prendem cadeados numa grade que tem no meio da ponte, ao redor da estátua de Benvenutto Cellini e jogam a chave no rio. Acreditam que desta forma permanecerão eternanente unidos.

Hasta la vista, Baby!




Volterra



Cidade de passado etrusco e de monumentos medievais (é também murada), Volterra voltou à tona com a saga Crepúsculo, pois aqui viveriam os vampiros Volturi. Não, eu não li a saga. Mas impossível não saber disso quando se começa a pesquisar sobre a cidade.


Duomo - Santa Maria Assunta
 
detalhes da arquitetura local

No século VIII a.C., os etruscos se espalharam pela região, fundando a cidade de Volterra. No século IV a.C., deram início à construção do muro que circunda a cidade, com cerca de 7 km de extensão. Em 283 a.C., os etruscos foram obrigados a reconhecer a supremacia romana. Em 260 a.C., Etruscam Lucomons passou a integrar a Confederação Italiana, mudando seu nome para Volterrae.

Ainda hoje é possível ser ver as ruínas do Teatro Romano, construído no século I a.C. Ao fundo, resquícios de uma terma romana, construída no século IV d.C.





Prego!








Uma casa para chamar de nossa. Por duas noites...


Queríamos conhecer a Toscana para confirmar que todas as imagens que a gente já tinha visto eram verdadeiras e não uma pintura perfeita. Para isso, nada melhor do que ir e ficar na região. Escolhemos San Gimignano como 'casa' e dali faríamos Panzano e Volterra, pois estaríamos de carro.


Alugamos o carro na Estação Termini, de Roma, e de lá saímos rumo à Toscana. As placas indicavam que o GPS estava certo.


Custamos um pouco a encontrar o lugar porque estava escuro já, embora o mapa do saite estivesse corretíssimo. Ah, aluguei essa casa no saite www.airbnb.com.br. Ela se situa a uns 2 km de San Gimignano. O acesso é asfaltado e o Seu Bruno um excelente anfitrião. O aluguel pelo saite funcionou muito bem. Quando chegamos, ele já estava a nossa espera. No início a comunicação foi meio complicada, porque ele só fala italiano e algumas palavras em inglês ou francês. Mas depois nos entendemos muito bem, ele em italiano e nós em português mesmo. Claro que tudo muito pausado.



A Capanna di Sovestro é um charme. Dois quartos e uma cozinha completa. Bom aquecimento e banho perfeito. Tem até secador de cabelos. Claro que chamamos a casa de 'nossa' por dois dias. E no café da manhã, servido num local ao lado da casa, tinha até bolo caseiro, recém saído do forno. Lembro até hoje da torta de maçã que veio no segundo dia... delícia! Tudo feito pela esposa do Seu Bruno. A gente efetivamente se sentiu em casa.

O Jaime resolveu cozinhar para nós. Fomos ao mercado que fica ali perto e fizemos as compras. Gastamos cerca de trinta euros para duas refeições (4 pessoas). Foi uma baita economia.

Mais informações sobre esta casa aqui.

E o que dizer de San Gimignano? Mais uma das tantas cidades medievais italianas, cercada de um muro enorme e com uma vista linda do vale.É Patrimônio Mundial pela UNESCO. Caminhar a esmo por suas ruas não tem preço. Infelizmente tínhamos horário para pegar o carro e não pudemos desbravar os museus e igrejas (inclusive uma dos templários) que ali existem. Para mim, ficou o gostinho de quero mais. Voltarei. E me hospedarei lá na Campanna di Sovestro!



Mais sobre a história de San Gimignano aqui.

Ah, só para constar: as paisagens são reais. Não são pinturas de um artista perfeito. Mas parecem...

See you!