sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Projeto Chile 2013


Já conhecia o Chile, mas desde o ano passado tenho vontade de voltar lá para levar a minha viajante mirim para conhecer mais uma capital. A viagem não aconteceu porque apareceu uma superpromoção de passagens e acabamos desembarcando em Buenos Aires, como já contei aqui.

Neste ano, pensando em curtir um verão, uma praia, fugir do inverno, minha ideia inicial era Porto de Galinhas ou Cancún ou Punta Cana. Por outro lado, uma coceirinha bateu pela neve, Bariloche ou Santiago. Parti, então para os orçamentos. De cara, desisti de Bariloche, pois gastaríamos um valor absurdo para nós três por uma semana - lembrando sempre que agora estou refém do calendário escolar :((( . Ficaram as outras opções.

Conversando com um casal de amigos que tem um filho, também, com quem combinávamos uma viagem juntos há pelo menos 4 anos, percebemos que o nosso período de férias fechava e que podíamos viajar todos juntos. Estávamos quase indo para Porto de Galinhas quando resolvemos perguntar aos pequenos viajantes onde eles imaginavam se divertir mais: praia ou neve. E a resposta, por consequência, o destino, veio rápido: neve!  :)))

Então, Santiago venceu.  E por uma razão muito simples: não teríamos só atividades de neve. O nosso leque de opções era bem grande e interessante. Teríamos atividades para as crianças e para os grandes, também. :)))) Ponto para Santiago!

E assim nos organizamos:


Voos: Viajamos Aerolíneas Argentinas, como contei aqui, por duas razões muito simples: o tempo de voo, pois a conexão era em Buenos Aires e não em São Paulo (saíamos de Porto Alegre), e preço. Comprei as passagens pela Universo do Turismo, aqui de FW, pois assim prefiro (sim, sinto-me mais segura comprando as passagens por agência!).

Vôos: AEROLINEAS ARGENTINAS, AR 1229
De: PORTO ALEGRE, BRAZIL (POA) Parte: 15:30
Terminal de partida: TERMINAL 1
Para: BUENOS AIRES AEP, ARGENTINA (AEP) Chega: 17:15 

Vôos: AEROLINEAS ARGENTINAS, AR 1290
De: BUENOS AIRES AEP, ARGENTINA (AEP) Parte: 20:20
Para: SANTIAGO SCL, CHILE (SCL) Chega: 21:35 


Hospedagem: trocamos um hotel com café da manhã por um flat, alugado no saite www.airbnb.com.br. Claro que alugamos dois apartamentos, um em cada andar. Ficamos muito bem acomodados e bem localizados. Sem contar que o Iván, o anfitrião, foi muito prestativo em tudo o que precisamos. Comentei sobre ele na avaliação do apartamento. 

 

 

Com a diferença entre o preço que pagaríamos um hotel e que pagamos pelo flat, fizemos os três passeios que compramos. Ah, e bem próximo ao prédio encontramos minimercados com tudo o que precisávamos para um bom café da manhã. 



Transfer in/out: por indicação do blog Meus Destinos de Viagem, fiz contato com a Transvip para o transfer de chegada pelo saite, tudo muito tranquilo. O pagamento foi feito no desembarque. Decidimos assim porque chegaríamos tarde e com crianças, o que torna a logística um pouco diferente, já que primamos pela segurança. Pagamos $ 20.000 CLP a chegada e $23.000 CLP a saída (tinha começado a alta temporada por lá também e os preços inflacionaram - cerca de R$ 80,00 para todos). Mas mesmo assim valeu a pena, já que éramos em 6 pessoas. O veículo utilizado foi uma van, bem confortável.

Para marcar o transfer de volta tivemos alguns problemas, já que no balcão do aeroporto não era possível fazê-lo, somente por e-mail. Mandamos um e-mail na quarta-feira antes do retorno e nos insistiam que a reserva somente poderia ser feita com um número de telefone chileno (hã???). Depois de uma troca de mensagens, consegui o telefone da portaria do prédio e avisamos. A pessoa disse que não recebeu esta informação (hã???). Bem, o Jaime ligou para a empresa e a conversa, em português, não foi nada amistosa. Cancelou tudo. Isso era quinta-feira de tarde e o nosso voo era na sexta-feira bem cedinho.

Aí entrou o Iván. Mandei uma mensagem para ele e ele gentilmente conseguiu fazer a reserva para nós. No dia seguinte, antes das 6h da manhã, a van chegou para nos buscar. Retornamos ao aeroporto com conforto e tranquilidade.


Meio de transporte: basicamente, metrô e táxi. Geralmente pela manhã andávamos de metrô, por ser seguro, limpo e acessível, e quando o cansaço se incorporava, batíamos em debandada de táxi, cuja frota é grande. Os táxis são pretos com a capota amarela, parecidos com os de Buenos Aires e tem taxímetro.

Aqui vale um episódio: na saída do MIM, negociamos um táxi para o Costanera Center. Na hora de embarcarmos, o motorista disse que não ia nos levar até lá e mandou nós procurarmos outro veículo. Mas não tivemos problemas, porque o carro que estava atrás nos levou sãos e salvos. Vai entender... 



AlimentaçãoSantiago é recheada de bons restaurantes. Repeti o Como Água para Chocolate, que amo e que já indiquei aqui, e conheci o famoso (e turístico!) Donde Augusto, que terá um post próprio.  Além deles, fizemos algumas refeições 'em casa', outras no shopping (Costanera Center e Patio Bellavista) e um pique-nique, muito legal, que vou contar em separado. Ah, e haverá algumas indicações gastronômicas, também. Vamos com calma.

Compras: Não viajamos com este intuito, mas tinha algumas peças para comprar lá, especialmente um par de botas impermeáveis para a Valen, um casaco para ela e outro para mim. Santiago estava em liquidação e pegamos bons preços. Compramos tudo no Costanera Center.

Passeios: além daqueles que fizemos por conta, com dicas muito legais da Adriana Pasello, do blogue www.diariodeviagem.com, e da Cínthia, do www.chileparacriancas.blogspot.com.br, contratamos a Touristour para o Valle Nevado e a Skitour para Isla Negra e vinhedos e Portillo, todos passeios privados. E todos maravilhosos, como contarei em momento apropriado. 

Dinheiro: A gente optou por comprar pesos chilenos em Porto Alegre (R$1,00 = 200,00 CLP). Levamos, ainda, reais e alguns dólares e euros, sobras de outras viagens, para alguma eventual necessidade, já que não valia a pena comprar nenhuma das moedas em razão da cotação. Nem usamos. Trocamos os outros reais lá por uma cotação melhor que a de POA, numa casa de câmbio perto da Catedral/Plaza de Armas. Quanto ao VTM, eu levei um em dólares com o pouco que tinha e fiquei surpresa porque não é aceito nem em restaurantes mais turísticos, como por exemplo, o Donde Augusto. Conseguimos fazer algumas compras no shopping com ele, apenas.

Farmacinha: bem, sempre que viajo levo alguns medicamentos básicos: relaxante muscular, paracetamol, algo para o estômago, antialérgicos, etc. Mas desta vez era diferente. Nós iríamos para a Montanha (como eles se referem à Cordilheira dos Andes lá) e subiríamos a mais de 2.000m acima do nível do mar. Da primeira vez que lá estive, o mal da montanha me pegou de jeito. Senti muita dor de cabeça e não sabia bem o porquê. Ano passado, quando fui ao Peru, estudei sobre a soroche e descobri o que se tomava para minimizar os efeitos da falta de oxigênio: cafiaspirina. Mas isso era pra mim. E para a Valentina? Como ela ia reagir? Que medicação dar? Pensando no bem estar dela, levei-a ao pediatra dois dias antes do embarque e conversei com ele. Ele receitou para ela a mesma cafiaspirina que eu levaria para mim, só que metade do comprimido. Além disso, deveria dar a ela meia hora antes da saída, acompanhado de omeprazol, para não doer o estômago. Passei na farmácia, comprei tudo e levei, com a receita em punho. Como ela reagiu? Melhor do que eu! No primeiro dia, não sentiu nada e eu nem havia medicado-a. E no segundo, como íamos a Portillo, eu resolvi medicá-la antes. E tudo correu muito bem.

Esse é um resumo da nossa viagem ao Chile. Agora, aos poucos, vou contando o resto. Boa leitura. E até a próxima!



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