domingo, 1 de outubro de 2017

Cores e sabores de Portugal

 
 
 
 Em uma viagem, a gastronomia é parte integrante do experimento de sensações. São cheiros, cores e sabores que nos enchem os olhos de deleite e a boca lembranças. Por vezes, lembro de algum lugar pelo gosto, pelo cheiro... Nem sempre podemos trazer junto na mala o sabor na forma física, mas ele fica gravado na lembrança para sempre. Assim é com os crepes de Paris, com os vinhos e o dulce de leche da Argentina e, claro, com o bacalhau de Portugal.
 
Nesta viagem, comi bacalhau diariamente, preparado em diferentes receitas. No Porto, comi esse Bacalhau a Brás, no Retiro dos Carvalhos, como contei aqui.
 
 
 
 As padarias portuguesas nos conquistam no primeiro olhar. São tantas delícias que não sabemos o que escolher. Para o café da manhã, optamos por um suco de laranja e algumas torradas (Porto).



 
Ainda no Porto, escolhemos o Tasquina do Bê para um almoço, mesmo que já fosse quase 16h. O restaurante que haviam nos indicado já estava fechado e essa foi a nossa (excelente) opção, pois a fome era imensa. Caldo verde e Jardineira de Carnes foi o que saboreamos.



 
E de sobremesa, Baba de Camelo. Não tem como não gostar!


 
Decidimos tomar mate com delícias portuguesas. Numa padaria no Porto elegemos alguns ilustres representantes da tradição portuguesa e levamos para casa. Tudo mais bonito do que bom, na verdade. Mudava o formato, mas o gosto não mudou muito.

 
Mercado público é sempre uma boa opção quando se quer conhecer os sabores de algum lugar. Aqui no Mercado do Bolhão, no Porto, encontramos de tudo: de frutos do mar a embutidos; de flores a artesanato; de legumes e verduras a frutas e compotas. Encontramos, claro, a Ginjinha D'Óbidos, licor saboroso de Ginja, uma frutinha vermelha e doce. Também, como não poderia deixar de ser, muitos vinhos do Porto.


Ainda no Porto, Bacalhau às natas e vinho português. De sobremesa, Crème Brulée. Tudo isso com a melhor vista do Douro e de Vila Nova de Gaia, onde são produzidos os melhores vinhos do porto do mundo. Veja a visita com degustação que fizemos na Ramos Pinto aqui.
 
 


 
 
Já em Lisboa, visita quase obrigatória é o tradicional João do Grão, na Baixa Chiado. Foi considerado pela Times como o melhor bacalhau do mundo. O meu? Bacalhau à Gomes de Sá, obviamente.

 
E o que dizer do pão português? Ele é diferente, saboroso, crocante e em todos os restaurantes ele chega primeiro. Sempre quentinho, é acompanhado de uma manteiga que derrete na boca...

 
Outra receita de bacalhau que muito me agrada, é o bolinho de bacalhau. Estes nós degustamos em Évora. E ao contrário do Brasil, o preço é bem em conta. Vale a pena investir.
 

 
O sabor mais tradicional de Lisboa são os famosos e fantásticos Pasteis de Belém. Crocantes, quentinhos, deliciosos, só existem em um único lugar: em Belém. Nos demais lugares, são os pasteis de nata, isso porque se trata de marca registrada.


No quesito vinhos do porto, são muitas as marcas. O preço é bastante variável, também. Se for um produto mais simples, com menos durabilidade depois de aberto, custa x. Quanto mais envelhecida a bebida, mais cara é. Nós encontramos esse Barros aí pela bagatela de 200 euros a garrafa...
 
 
Mais um prato de bacalhau, agora em postas com pimentões e cebolas. Foi, de todos, o que menos gostei.


É claro que existem muito mais delícias por lá. Desta feita, foi o que provei.


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